Mandado construir por D. João V, no século XVIII, sob a orientação do arquitecto alemão Frederico Ludovice, este palácio é um dos mais importantes monumentos do Barroco em Portugal. Não sendo residência habitual da família real, foi daqui que o último rei de Portugal partiu para o exílio no Brasil, a 5 de Outubro de 1910, após a proclamação da República. No Convento, que constitui um património religioso ímpar no nosso país, destacam-se os dois carrilhões com 92 sinos. O conjunto alberga também um mosteiro, outrora habitado por 300 frades, mas das suas 1200 divisões, é digna de destaque a Biblioteca, obra-prima da arquitetura setecentista e uma das mais importantes do século XVIII, com um acervo de mais de 35 mil volumes.